domingo, dezembro 25, 2005

Jesus Menino

Noite feliz,
Noite feliz,
Ó Senhor, Deus do amor,
Bem temperado e pronto pra assar,
E com termômetro pra não queimar.
Tão suculento e gostoso!
Isso é que é feliz natal!

Eu sei que é torpe e vil, mas é uma visão que tem me assombrado nesse período de festas. Jesus menino servido numa manjedoura de feno no centro da mesa de jantar, com pele douradinha e crocante, maçã na boca e salada em volta. A família vai fatiando o peito e o lombo, regando com molho acridoce, disputando os melhores pedaços, e quando o caçula mala diz que prefere McDonald's o pai ralha e fala, olha o respeito moleque, esse é o filho de Deus!

Num desses natais passados estava eu montando o presépio e deixei cair o menino Jesus no chão. Partiu bem no pescoço, uma cena horrível, as duas partes do bebê me olhando ali do tapete. Um espírito de porco sugeriu colocar só a cabeça decepada no bercinho, e ainda pintar os olhos de vermelho, mas eu não quis, tive medo.

Achei que fosse um sinal, que Jesus não gostasse de mim. Por isso fujo de Berlim durante o natal, pois aqui eles acham que quem distribui os presentes é Jesus menino, e não o Papai Noel. Que é Ele que vai de casa em casa deixando as bugigangas na árvore, e que se alguém vir um porco voando, quer dizer que o menino está pra chegar. Olhando pela história, tudo se explica pela picuinha secular do protestantismo com os santos católicos, não ia os teólogo luteranos aceitar que justo um deles fosse nomeado o herói oficial das criancinhas no natal, mas como também não queriam se abster dos lucros com o consumismo desenfreado de fim de ano, acabaram jogando o fardo dos presentes nas costas de um personagem mais condizente com a proposta reformista. Mas ainda assim não dá pra engolir que aqui no habitat natural das renas de nariz piscante, aqui onde o diâmetro do planeta é menor, permitindo que o Papai Noel circule com mais tranqüilidade entre os fusos horários para cumprir seus prazos de entrega, aqui onde sua indumentária pesada casa melhor com o frio rascante, justamente aqui onde tudo conspira a favor, nego prefere acreditar num moleque recém-nascido pelado andando na neve atrás de uma vara de porcos voadores. É um absurdo.

E por isso vou pra Ulm. Vou pro sul católico-papainoelista da Alemanha, confraternizar com os amigos intercambistas da Esdi, Ilana, André, Fernando, Gil e Ricardo, e acho que vou ter um natal com todo o seu verdadeiro espírito, com Papai Noel e sem Jesus Cristo.

E pra vocês desejo um excelente natal também.

quinta-feira, dezembro 22, 2005

Plastica

Hoje olhei pro blog e de repente me cansei da cara dele, essa combinação de azul marinho com creme, essa fonte feia, esse ar de genérico que ele tem. Digitei no Mac: refaça o design do Desembolog. Ele perguntou: essa é a chance de reconsiderar também esse nome escroto. Quer? Não, respondi, e essa foi a única especificação que tive que dar. Não precisava dizer, por exemplo, que a personalidade do blog deveria ser levada em conta, no que tivesse de bom e ruim, o mac já sabe. Ele deduz tudo por amostragem de palavras-chave, vasculhando todos os textos publicados e seus comentários, contando as aparições de cada vocábulo e procurando seu significado no dicionário da língua escolhida, tudo automático.

Depois de processar todos os dados, me veio a seguinte caixa de diálogo:

Como prefere que seja feito o design?
- meia-bomba (2 minutos)
- bom (5 minutos)
- revolucionário (10 minutos)

E eu selecionei o primeiro, pra não demorar muito com as músicas que eu estava baixando.

Aí ficou assim. O Mac falou que usou como principal influência a obra do pintor, arquiteto e ecologista austríaco Friedenreich Hundertwasser, mestre no uso da cor e inimigo da linha reta. Coloquei uma imagem de um quadro dele pra vocês conhecerem também, tem alguma coisa de obsessivo nelas, essas espirais e faixas coloridas que vão completando o espaço vazio.

Acabei achando que tem mais cara de Ziraldo que desse sujeito, mas não tem problema. É bem melhor do que eu faria.


Uma nota: o Mac me entregou o layout do blog de bandeja, mas estaria pelejando com o HTML até o ano que vem não fosse a ajuda do Gil. Brigadão cara.

segunda-feira, dezembro 12, 2005

Ideias para jogos

Alguns já existem, outros são variações de jogos famosos, e outros ainda pura invenção mesmo. Se têm algo em comum, é que são todos confusos, barulhentos e provavelmente divertidos pra cacete.

NOMIC - São duas regras muito simples. Um: quem chegar primeiro aos dez pontos ganha. Dois: toda rodada, cada jogador deve propor uma nova regra ou alteração nas já existentes. Se a maioria aprovar a mudança, o jogador ganha um ponto. Até que alguém mude essa regra também.

JOGO DAS FRUTAS - Cada jogador escolhe pra si o nome de uma fruta. Exemplo: maracujá. A partir de então, quem começar deve passar a vez para outra pessoa no círculo, repetindo o nome da fruta que escolheu duas vezes e em seguida o nome da fruta escolhida pelo jogador pra quem quer passar a vez. Exemplo: maracujá-maracujá para abacaxi-abacaxi. Assim segue, um jogador passando a vez para o outro. Mas ninguém, ao falar ou mesmo estando quieto, pode mostrar os dentes. Se um jogador vir um outro com os dentes de fora, deve acusá-lo - e ser em breve acompanhado pelos demais - apontando-o com o cotovelo e fazendo barulho de foca. Como penalidade, o jogador que mostrou os dentes deve ficar o resto do jogo sacudindo a mão direita. Se for pego uma segunda vez, deve sacudir as duas. Na terceira, o corpo todo, e na quarta é eliminado. O último que sobrar vence o jogo.

JOGO DO TROGLODITA-PTERODÁCTILO-ESQUISTOSSOMOSE - Variação sobre o jogo do é-não-porquê. Para dois participantes, um deles interroga o outro sobre temas diversos. Se o interrogado acidentalmente deixar escapar as palavras troglodita, pterodáctilo ou esquistossomose, perde o jogo.

TAPÃO VOADOR - Variação sobre o jogo de cartas. Assim como no Tapão tradicional, os jogadores vão se alternando em cantar as cartas de baralho em ordem crescente, enquanto ao mesmo tempo abrem uma carta de seus montes. Coincidindo o número da carta virada com a cantada, todos devem estapeá-la o mais rápido possível, levando o último todo o bolo acumulado. A diferença fica por conta da forma de revelar as cartas: em vez de simplesmente virá-la sobre a mesa, os jogadores devem arremessá-la pra frente, e caso coincida a carta revelada com a cantada, todos devem sair correndo para estapeá-la. Cartas caídas de cabeça pra baixo não valem.

JOGO DO TROGLODITA-PTERODÁCTILO-ESQUISTOSSOMOSE: VERSÃO EXPERT - Como o primeiro, mas dessa vez o interrogado deve imprescindivelmente em cada resposta citar uma das palavras acima.

LOBISPURRINHA - Como diz o nome, uma cruza do jogo do lobisomem com o jogo de purrinha, para pelo menos sete jogadores. Os participantes se dispõem em círculo. O mais velho sairá a princípio do jogo na primeira rodada, o que pode mudar de acordo com o seu desenrolar. Ao final de cada rodada os participantes fecham os olhos, e apenas os que quiserem ter poder de decisão sobre quem sairá do jogo levantam a mão. Todos abrem os olhos novamente e conta-se quantos braços estão estendidos. Se não houver nenhum, sai o mais velho. Havendo um, ele decide sozinho quem deve sair. Havendo dois, ambos saem do jogo. Com três, os três decidem em conjunto quem deve sair. Quatro, seis e outros números pares eliminam o jogador à direita de quem seria eliminado originalmente. Números ímpares tiram do jogo o participante à esqueda. na rodada seguinte, o próximo em princípio a sair é o jogador a esquerda do último que saiu.

TROCA-TROCA - Jogo de tabuleiro para quatro pessoas. Cada jogador sai com seu peão de pontos diferentes de um tabuleiro quadriculado, precisando chegar também em destinos diferentes. Os peões tem liberdade para se mover por todo o tabuleiro, de acordo com o número tirado no dado. Sempre que dois peões se encontrarem na mesma casa, os outros dois trocam de lugar. QUem chegar primeiro em seus destino vence.

ASSALTO AO BANCO - Como no jogo anterior, os jogadores se movem com liberdade por um tabuleiro quadriculado, regulados apenas pelo número tirado no dado. Cada um possui um trio de peões, um policial e dois ladrões, que devem levar para a base de onde saem um cofre no centro do tabuleiro. Todos podem pegar o cofre, mas só os ladrões podem roubá-lo de alguém de outro time, seja ladrão ou policial. O cofre troca de mãos sempre que um ladrão passa pela mesma casa do peão que está o está transportando. Sempre que um policial passa pela casa de um ladrão, o manda de volta para sua base, e se alguém do time do ladrão preso estiver com o cofre, este retorna automaticamente ao centro do tabuleiro.

terça-feira, dezembro 06, 2005

Esplanada das Bandeiras


É um pouco frustrante a visita ao Palais des Nations em Genebra, a segunda sede da ONU depois de Nova York. Como qualquer prédio correntemente usado por chefes de estado, a gente sofre certas restrições de segurança e acaba não podendo ver as partes mais interessantes. Mas o tour virtual disponível nos terminais da recepção compensam a falta de liberdade de circulação, contando várias histórias de bastidores que ninguém nunca ia imaginar.

Logo de início uma personagem animada nos aborda, e se propõe a entrar em minúcias sobre cada aposento. Escolhi a Esplanada das Bandeiras, uma alameda que conduz à entrada principal do Palácio, cercada por uma fila dupla com as flâmulas de todos os países membros da ONU. A esplanada, me disse a guia virtual, foi objeto de uma das maiores polêmicas passadas nos quase quarenta anos de conferências realizadas no Palais des Nations. Ao final de diversas assembléias, as 191 nações representadas chegaram a um triunfo diplomático, prescindindo de declarações de guerra e com apenas uma sentença de morte. Decidiram a ordem das bandeiras na esplanada, quem vinha primeiro e quem vinha por último.

A idéia mais lógica de ordenação alfabética sofreu muitas restrições, pois não se chegou a uma conclusão sobre que língua usar. O secretário suíço propôs que o nome dos países fossem listados em francês, idioma corrente em Genebra, mas foi contestado pelo próprio assistente, que vinha de Zurique. O inglês também não foi bem recebido, alvo de ressalvas até mesmo dos representantes dos Estados Unidos e do Reino Unido, que preferiam uma língua onde o substantivo viesse antes do adjetivo, ou o "United" os jogaria pro fim da fila. Alguém sugeriu que se fizesse uma ordem alfabética usando o nome de cada nação em sua língua oficial, mas os secretários do Canadá, Bélgica e novamente Suíça começaram a se atracar para decidir qual era a língua mais importante em seus países, e os indianos nem isso fizeram, pois não compreendiam os dialetos um do outro.

Os americanos apresentaram mais uma proposta então, levando em conta o sentido de leitura no mapa-múndi, da direita pra esquerda e de cima pra baixo, começando ali no Alaska. Apesar da concordância do Canadá e dos países escandinavos, a idéia gerou enorme grita nos países árabes, que lêem ao contrário, e nos países do sul, que aproveitaram para contestar a visão eurocêntrica das projeções do globo. Os Estados Unidos tentaram mudar o critério para ranking do PIB, e a Noruega quis mudar para ranking do IDH. Os países africanos entraram em alvoroço e ameaçaram deixar a reunião, o contra-ataque foi imediato: Burkina Faso e Mauritânia fizeram uma proposta em conjunto que ordenasse as bandeiras de acordo com a porcentagem de portadores do vírus HIV na população. O Brasil quis usar o ranking da Fifa. A Líbia sugeriu uma ordem que levasse em conta as próprias bandeiras, seguindo a área total da cor verde em cada uma. A Austrália pediu que os países fossem listados conforme o tamanho do maior meteoro já caído em seu território.

As propostas começaram a ficar tão absurdas que os representantes aos poucos foram cedendo e voltando a idéia alfabética, mas usando o esperanto. O Zimbábue e a Zâmbia ficaram de birra, e tentaram incentivar a idéia da Líbia, mas foram abafados. A sugestão só passou pelo crivo dos Estados Unidos quando lhes foi permitido que seu nome oficial ficasse sendo somente América, e o resultado acabou aprovado com grande maioria. Mas os americanos se arrependeram quando, anunciada a decisão, a até então quieta delegação afegã começou a comemorar, pular e fazer caretas em sua direção. Atordoados, os diplomatas não conseguiram esconder seu desespero e já recebiam ligações furiosas do presidente pelo celular quando um deles levantou-se com uma idéia:

– Mr. Annan, os Estados Unidos da América querem que seu nome em esperanto mude para A

– A? – pergunta Kofi Annan, incrédulo. – Só A? Que raio de nome é esse?

– É uma homenagem a todos os bravos americanos que precisam da letra A para atingir o sonho americano. Os dentistas (abre bem a boca e diga A), os otorrinolaringologistas, os suicidas, todos eles.

O secretário afegão interveio:

– O Afeganistão então quer mudar seu nome para !.

– Não seja ridículo, – falou o representante americano, – como é que se vai pronunciar isso? ! não é nome.

– ! é nome sim, e sempre que alguém tiver um sorriso nos lábios, o estará pronunciando, é uma exclamação de alegria. Pois o Afeganistão é a terra da harmonia e da paz.

Todos os países começaram a mudar seus nomes para sinais de pontuação e símbolos gráficos, tornando o esperanto inútil para ajudar na ordenação das bandeiras. O secretário geral das nações pediu para que parassem com a algazarra, e já gritando, praticamente impôs uma forma de ordenar alfabeticamente os símbolos, que iam de crucifixos a metralhadoras, de desenhos incompreensíveis a crucifixos com metralhadoras em cima. Kofi Annan definiu que uma máquina dessas que arremessa bolas de beisebol (confusão novamente, acabaram mudando pra bolas de tênis) jogaria bolas com números, e os representantes que pegassem as menores seriam os primeiros na ordem alfabéticas de seus novos nomes impronunciáveis. Todos se aglomeraram no centro do auditório de reuniões enquanto a máquina zunia a sorte de cada um pelo salão. Cento e noventa e uma bolas depois, foi conhecida a ordem: a primeira bandeira seria da Costa Rica, seguida pelas da Guiné Equatorial, Espanha e Emirados Árabes Unidos. O Paraguai ficou com a última posição. Todos os países concordaram com o resultado e assinaram a ata da reunião pacificamente, mas o chefe da delegação afegã acabou condenado à morte ao voltar para seu país, pois apesar de uma boa 34a colocação, terminou atrás dos Estados Unidos. Na Esplanada das Bandeiras foi plantada uma rosa em sua homenagem.

sábado, dezembro 03, 2005

Felicidade de novo

A capa de disco mais bonita da história é a do novo do Brian Wilson. O fundo é branco com uma moldura art nouveau em relevo, e um sol amarelo infantil destaca o título no centro, Brian Wilson presents SMiLE, cada palavra escrita numa cor, sendo SMiLE com azul bem vivo, espelhado. E a tipografia, que tipografia é aquela!, toda bagunçada, genial. Assim como a música do disco, que experimenta com modulação: a técnica de gravação, concebida pelo próprio Brian, usa trechos isolados e seguidamente reaproveitados ao longo de uma faixa, dando a cada parte uma textura diferente.

SMiLE não é exatamente um disco novo. A primeira tentativa de gravá-lo foi em 1966, quando ele ainda fazia parte dos Beach Boys, quando os Beach Boys ainda existiam. O grupo, que despontou com canções sobre surf e Califórnia, em pouco tempo se tornou um dos mais inovadores dos anos sessenta, e SMiLE seria seu apogeu, um disco feito com o objetivo de puxar um sorriso do ouvinte, celebrar a alegria. O Sgt Pepper do rock americano, ou não só isso, o próprio Sgt Pepper teria que ser chamado de o SMiLE dos Beatles, se SMiLE tivesse sido bem sucedido.

Mas não foi. Brian Wilson, pressionado pela família, pelos próprios Beach Boys e pelo carma da autocomparação com os Beatles, entrou em colapso, tomou LSD como quem come sucrilho no café da manhã, virou recluso, começou a engolir pilha e tampa de caneta e arranhou tudo que tinha sido gravado até então. Durante mais de trinta anos, SMiLE virou palavra proibida no vocabulário do compositor, mas o progresso com o tratamento psiquiátrico o fez reunir forças para recomeçar o projeto e, dessa vez, terminá-lo.

Cada vez que ouço o disco, gosto mais um pouco. Estando eu já lá pela décima audição, e sem vontade de parar, dá pra sacar a quantas anda o SMiLE no céu do meu conceito. Mas tem uma coisa. Felicidade, se a intenção era essa, o CD não transmite. Nem Good Vibrations. Essa, que deveria ser a música da alegria por excelência, acaba reinterpretada com uma melancolia de partir o coração. O disco inteiro, apesar dos temas engraçados, soa desolado, obra de um sujeito atormentado que tentou ser melhor que os Beatles e não conseguiu. Quem é esse cara pra dizer pra alguém o que é felicidade?

Brian Wilson podia ter tentado um caminho mais curto, já que queria só fazer rir. Sua verve cômica fica eclipsada pela aura de genialidade, mas ele daria um puta comediante. No show, por exemplo, o nervosismo, as gaguejadas, ele se penitenciando por qualquer erro besta, tudo podia ser hilário se fosse pensado como um legítimo pastelão. Porque a gente ri não só quando está se sentindo bem, mas também quando se sente melhor que os outros, quando os outros são ridículos. Isso costuma ser tão engraçado que culmina na gargalhada, na bocona aberta de língua pra fora externando todo o nosso alívio por que o papel de bocó não é a gente que tá fazendo.

Claro que é um clímax breve, porque logo se percebe que a patetice dos outros não nos torna melhores, e voltamos à seriedade até que alguém escorregue na próxima casca de banana. Já o mero sorriso, aquele que se origina do sentimento de bem estar, é mais discreto e distribui o êxtase da gargalhada ao longo do dia. Sem grandes excessos. Qual dos dois é melhor, não sei. Não vou me colocar de lado nenhum do muro, há quem defenda uma vida de montanha russa e quem prefira andar só no carrossel. Mas claro que a alegria que não se sustenta em comparações, que cria seu próprio padrão sem olhar em volta, é mais difícil de se conseguir e de ser estimulada através da arte. O que prova que o Brian Wilson não queria fazer ninguém feliz coisa nenhuma, queria era ter o mérito de conceber a música que desencadeia nas pessoas a sensação de felicidade, sem apelar pra piada de português. Mas por melhor que seja o disco, falhou feio. Já os Beatles, sempre eles, conseguiram.

Profile

Rodrigo Rego

Sou designer, fascinado por bandeiras, jogos de tabuleiro, países distantes, e uma miscelânea de assuntos destilados quase semanalmente neste espaço.

Visite meu site, batizado em votação feita aqui mesmo, Hungry Mind.

rodrego(arroba)gmail.com
+55 21 91102610
Rio de Janeiro

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