domingo, julho 20, 2008

Dando uma lição subliminar nos filhos

Qualquer filho que eu tiver, seu nome vai ter que começar com L ou K. Acho importante que o nome de uma pessoa possa servir de ajuda para memorizar a placa do carro. Melhor até L do que K, e não só por ter mais opções.

Se chamando Luís, Leonor, Larissa Almeida Rego, minha prole pode usar as iniciais para escrever LAR na placa do carro.

Não é só pelo poético da coisa, o melhor é o lado irônico. Qualquer dia que ele resolva se mudar de cidade, perde o direito de ter uma placa escrito LAR.

segunda-feira, julho 14, 2008

Mais layouts da Hungry Mind

Acho que esses screenshots de agora podem ajudar a explicar o post anterior. Refinei a página inicial e tentei liberar ao máximo o portfolio de interferências.

São sete telas, vamospassá-las uma a uma:

1. A HOME
Tirei os balõezinhos, achei desnecessários. Redistribuí as imagens e ícones num layout um pouco mais harmonioso. A sessão de portfolio agora está devidamente desmembrado desde a primeira página. Amainei o marrom-cocô do rodapé.

2. PORTFOLIO a
Agora cada sessão conta com uma descrição breve embaxo do título, e as opções de navegação e assinatura passaram todas pro topo, deixando mais espaço para os trabalhos. As imagens de cada trabalho ficaram bem maiores.





3. PORTFOLIO b
Com toda a navegação no topo, os trabalhos ganharam mais força. Pra passar de uma imagem pra outra, tem essa cortininha na lateral, que será feita em flash. Muito prática, basta passar o mouse em cima pra ela mexer. (eis um exemplo da cortininha em ação) Cortei o longo texto descritivo, acho que as frases breves associadas à cada tela vai dar conta de toda a informação necessária sobre o trabalho. Com isso a informação catalográfica ali embaixo ganhou mais presença.

4. SERVIÇOS a
Apresenta as quatro áreas de trabalho, que são também as quatro áreas do portfolio. Clicando em cada um, chega-se a relação de serviços associada a cada área. Embaixo, uma descrição itemizada e com ícones do processo de trabalho. Eu sou sempre a favor de em ícones e divisão do texto em tópicos pra facilitar a leitura.





5. SERVIÇOS b
Detalhando a área de webdesign e todos os serviços associados a ela. Assim as pessoas sabem exatamente o que podem pedir. Ao lado, alguns exemplos do portfolio, facilitando a associação entre os trabalhos e os serviços.







6. SOBRE MIM
Mais detalhes sobre mim, pra que a pessoa já me conheça melhor antes de me contatar. De início, um texto resumido, pra quem tem preguiça de se aprofundar, e uma foto, que evidentemente não será essa. Acho foto importante, apesar de em geral as pessoas considerarem narcisista. Mas conhecer o rosto do seu contratado antes de vê-lo ao vivo é uma informação muito relevante, ainda que meio subconsciente.

Em seguida, um textinho explicando as vantagens de se trabalhar comigo, e ao lado uma relação de sites onde eu tenho presença.

Ainda mais embaixo, um currículo, dividido por área de atuação, que é uma forma de ajudar a dar relevância à informação. Exemplo: "Ah, ele foi no congresso tal, que está na categoria design gráfico, então ter ido nesse congresso foi importante pra esse tipo de trabalho." Não que isso não possa estar explícito talvez até no título do congresso. Mas organizando um poco mais esse amontoado dexconexo que costuma ser um currículo, a razão de ser dos itens ali dentro ficam mais flagrantes. O objetivo das coisas fica mais claro.

7. BLOG
Sim, este site terá um blog falando exclusivamente de design, separado de Desembolog. Terá fôlego? Só Deus sabe. Minha dúvida é se devo escrever em inglês ou não — ou se o site deve ser todo escrito em inglês, sem versão em português, pois eu gostaria de ser abordado por estrangeiros querendo fazer trabalhos remotamente.

Recapitule todos os posts sobre o site Hungry Mind, desde a procura do nome até estes últimos layouts:

- Um domínio pra chamar de meu
- Brainstorm de nomes para o meu domínio
- Duvidinkas
- Hungry Mind e outros nomes
- Hungry Mind, tela de abertura
- Os layouts da Hungry Mind evoluem
- De volta à Hungry Mind
- Layouts atualizados da Hungry Mind

quarta-feira, julho 02, 2008

Site de designer não pode ser só um portfolio online

Desde 2003 que eu venho pensando em ter meu próprio site. Eu e ele temos uma relação parecida com a de um escritor e a primeira página de um livro, eu já amassei muitas depois de escrever a primeira frase. Só comecei a ficar contente com os resultados depois de decidir dar uma olhada no resto da internet e ver o que outros designers estavam fazendo. De uns meses pra cá acumulei um catálogo grande de referências que começaram a pautar minhas escolhas.

Fazendo essa seleção, esbarrei com sites de visual impecável e trabalhos incríveis, mas que fazem um péssimo trabalho em apresentar o designer. Sites que dão ênfase demasiada ao portfolio em detrimento de outras informações mais importantes para o visitante.

O portfolio do designer é visto pela própria classe com reverência excessiva. Um bom portfolio consegue estágios, empregos e a admiração dos colegas. Nada mais natural que vire o centro das atenções do seu site.

Mas o resto do mundo não dá tanto valor ao seu portfolio. Então a menos que seu site se dirija prioritariamente a outros designers — o que não tem nada de ruim — ou que o seu portfolio seja algo devastador — não é — restringir seu site a um portfolio online é um erro.

Então vamos assumir daqui por diante que você é um designer mediano procurando clientes — a melhor razão para ter um site próprio.

Exemplo prático: tenho tido muitos clientes dentistas ultimamente. Sabe o que eles mais querem mostrar nos trabalhos que fazemos? Dentes. Não, sorrisos não. Dentes. Fotos com afastadores de bochecha expelindo gengivas pra todos os lados, um show dos horrores. Eu tenho de convencê-los de que gengiva não atrai clientes, por mais bem feito que esteja o canal.

O seu trabalho são gengivas para as outras pessoas. Não tão horripilante, espero. Mas é fato que elas não enxergam nem o alinhamento dos dentes nem o da tipografia.

Um trabalho ortodôntico de alta categoria. Você vê alguma coisa além de gengivas?

Não que o portfolio seja desnecessário. Primeiro, porque se não estiver lá as pessoas vão assumir que seu trabalho é tão ruim que não vale a pena mostrá-lo. Depois, porque ele cria no cliente um senso de deslumbramento que vai ajudá-lo a se convencer de que você é o cara certo para fazer o projeto dele.

Mas existem outras coisas tão importantes quanto. O que seu cliente te pergunta numa reunião? O preço. Você pode até dar números no site, mas existem mil razões pra omitir essa informação. Que tal o processo de trabalho? Como vai ser a relação entre vocês? Pra você é óbvio, mas ele pode nem ter idéia. Ele pode palpitar no seu trabalho? Deve. Mas talvez nem saiba disso, e esteja com medo de te contratar achando que vai ter que acatar seu primeiro layout pra não pagar mais.

Outra: o que exatamente você faz? Não se limite ao vago “sou designer, eu resolvo problemas”. Diga folders. Marcas. Livros, revistas, sites. Cadeiras desconfortáveis. Só de responder isso, você pode receber oportunidades de bandeja.

Faça o possível para que o visitante saia do seu site sabendo tudo sobre o serviço que você oferece, e portanto seguro para depositar uma grana na sua conta bancária. É o que eu estou tentando no meu.

Exemplos:
Get Finch: Um site lindo, trabalhos fora de série e nenhuma preocupação com possíveis clientes.
Bright Creative: Trabalhos bons, mas menos impressionantes. Mas a clareza de discurso o torna muito mais acessível.

Veja também a discussão nos comentários deste post.

Profile

Rodrigo Rego

Sou designer, fascinado por bandeiras, jogos de tabuleiro, países distantes, e uma miscelânea de assuntos destilados quase semanalmente neste espaço.

Visite meu site, batizado em votação feita aqui mesmo, Hungry Mind.

rodrego(arroba)gmail.com
+55 21 91102610
Rio de Janeiro

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