Hoje faz um mês que coloquei o Desembolog sob vigilância do
Google Analytics. Resisti por muito tempo, com medo de sucumbir às milhares de estatísticas geradas pela ferramenta, mas agora que tenho planos de lançar site novo, conhecer meu público virou boa desculpa para o vício.
Não deu outra. Depois de um mês, reuni dados suficientes para traçar um bom panorama do blog. Vamos ver como a turma do Scooby-Doo os analisa:
Freddy(cetezas obtusas do macho-alfa):- No período de um mês, foram 845 visitas, média de 27 por dia.
- Três quartos das visitas vieram ao site pela primeira vez, mesma proporção das que chegaram pelo Google.
- 72% dos visitantes usam Internet Explorer. 25% usam Firefox.
- Só 15% dos visitantes usam 800x600 como resolução de tela. Mais da metade usa 1024x768.
- 82% das visitas vêm do Brasil. Um quarto vêm do Rio.
- Gente de dezessete países já acessou o site, incluindo Senegal, Romênia, Macau e Cabo Verde.
Velma (e suas deduções brilhantes):- 87 pessoas lêem o Desembolog. Esse número corresponde ao número de pessoas que acessou o site quatro vezes ou mais. Por que quatro? É claro que quem acessou o site duas ou três vezes também é leitor. Mas tirando-os da conta, acabo compensando os leitores duplicados – aqueles que acessam o blog de mais de um computador.
- Como o blog quase não traz informações objetivas, só análises malucas e conjeturas idiotas, dificilmente alguém que chega aqui pelo Google encontra o que procura. Fidelizar leitores é dificílimo com esse quadro. Tanto que uma das expressões mais freqüentes para encontrá-lo (6 vezes já) é “
casa de festas vista maravilhosa”. O que quer que estejam procurando, não acharam.
- Existem temas recorrentes nas palavras-chave, entretanto. Blocos de carnaval. Bandeiras. Lugares escrotos na Europa Oriental. Listas, seja de discos, de países, de estados americanos, municípios fluminenses ou do que mais for.
O nome Douglas. Jogos, imprimíveis ou não.
Dafne (babados):- Quentíssimo: Cuiabanos visitam em massa o Desembolog! É a terceira cidade com mais visitas em todo o mundo, perdendo só para Rio e SP. A imensa maioria chegou digitando variações de “
nova classificação do idh” no Google. O que terá sido isso? Trabalho de escola? Congresso de esquerda? Isso o Analytics não diz, mas estes caras encontraram o que queriam. Daí o alvoroço.
- Mistério: Quem foi o internauta que visitou o blog mais de 25 vezes no espaço de dois dias? Não fui eu. Não foi minha mãe nem minha namorada. Será defeito do sistema ou psicopatia anônima?
Salsicha (perguntas idiotas):- Como vejo quantas pessoas assinam o
feed? Elas são contabilizadas nas estatísticas quando lêem remotamente um post novo?
- O quão confiáveis são os dados do Google Analytics? Uma das tabelas diz que 784 pessoas estiveram aqui há menos de um dia, mas a primeira página fala que o blog teve ontem só 24 visitas. Uma das duas está evidentemente errada, senão ambas.
Scooby (alívio cômico)O momento que todos esperavam: uma relação de expressões absurdas digitadas no google que levaram ao blog pessoas que eu não gostaria de encontrar numa noite de chuva:
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mortos ressuscitam: que junto com sua variável megalômana, “mortos ressuscitam ao redor do mundo”, foi responsável por quatro acessos.
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a porra da tartaruga e a lebre:sinto pena da criança pra quem essa fábula for contada
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porque o saco incha?
- como se escreve quatrilhoes: é só botar o til.
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falar tudo sobre saturno, noturno, jupiter: tem gente que esquece de pedir por favor ao Google.
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loja ortobom laje de muriaé: esse é só o exemplo mais bizarro, mas lojas de colchões em lugares remotos são tema constante das pessoas que chegam ao blog.
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estados americanos que começam com vogais: eu amo essa pessoa. Quem busca algo assim vira meu amigo instantaneamente. Menção honrosa para “
bandeira de todos os países com a letra a”.
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público-alvo lasanha congelada-
exportadores de sal da romenia: mais um amigo instantâneo espalhado pelo mundo.
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salário dançarina do faustão-
boi com língua de fora: eca. Mas sim, isso já foi assunto por aqui.
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videos de monges ortodoxos gregos: esse cara deveria ter ido pra
cá.